Vitória (ES) sediará, nos dias 5 e 6 de setembro, um evento que tem tudo para ser um marco na história do setor: o I Salão de Negócios da Cachaça, que terá em paralelo o I Simpósio Nacional da Cachaça. A iniciativa é da Aprocana, que reúne os produtores de cachaça do estado, da Anpaq (Associação Nacional de Produtores de Cachaça de Qualidade) e do Sindibebidas (Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Estado do Espírito Santo).
Os produtores do Salão de Negócios da Cachaça tem a expectativa de contar com cerca de 70 expositores, entre produtores de cachaça e outros elos da cadeia produtiva.
O esquema planejado pela Studio Brasil, que produz o evento, é bem interessante: cada visitante do Salão receberá uma taça ISO que será o seu passaporte para a degustação das moças capixabas e de outras procedências que estarão expostas. Além disso, haverá o Espaço da Gastronomia Capixaba, com importantes restaurantes locais levando seus pratos para a festa. A sede do encontro será o Centro de Convenções de Vitória. Entre 15h e 23h, não faltará variedade para os bons degustadores.
Na parte do business, propriamente, os organizadores garantem que já estão convidando para ir a Vitória compradores e gerentes de compras de redes varejistas e donos de bares, hotéis e restaurantes. Haverá um espaço do evento inteiramente dedicado a reuniões e rodadas de negócios.
Simpósio Nacional da Cachaça
Durante o Salão de Negócios da Cachaça, o passado, o presente e o futuro da cachaça serão debatidos em quatro grandes mesas redondas com a participação de especialistas, produtores e outros elos da cadeia da cachaça. “O que nos motivou na construção desse evento foi discutir e compreender melhor o desenvolvimento e o que precisamos para a consolidação de um mercado forte para a cachaça”, diz Adão Celia, da direção da Aprocana e produtor da Cachaça Princesa Isabel, de Linhares (ES).
“O que buscamos é espalhar mais conhecimento e encontrarmos, juntos, soluções para os desafios da cachaça”, diz, por sua vez, José Otávio de Carvalho Lopes, presidente da Anpaq e produtor da Bem Me Quer (Pitangui-MG), que pensa em levar as próximas edições do simpósio a outros estados.
Desde as raízes históricas até os problemas de comercialização e as dificuldades de ampliar a exportação, tudo será tema nas mesas do Simpósio Nacional da Cachaça. “Um tópico que me atrai particularmente é a questão do preconceito contra o nosso destilado, que ainda resiste, apesar da excelência de nossa produção e da rica história da nossa bebida. Esse preconceito é muitas vezes institucionalizado, até o Estado o assume. Quero debater saídas para essa situação”, diz Adão.
“O Simpósio é o primeiro passo. Queremos mais gente andando conosco para trabalharmos juntos pelo desenvolvimento do setor”, diz José Otávio.
Fonte: Devotos da Cachaça
Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.